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«Sejam quais forem as nossas posições sobre o Iraque, hoje temos de pensar em termos de alternativas. E a alternativa à presença internacional é o caos»
Por mais estranho ou não que possa parecer quem disse esta frase foi o primeiro ministro português José Manuel Durão Barroso. Daqui apenas posso tirar a conclusão de que o nosso primeiro ministro está a reconhecer nem que seja implicitamentedo o erro que foi a interveção no Iraque, mas no entanto ainda foi pouco directo, se houver alguma dignidade nestas coisas da política, e diga-se em abono da verdade que já não há muito pouca, o senhor Barroso deveria claramente vir dizer a todos os Portugueses que errou ao apoiar tal iniciativa, que os pressupostos em que acentou a intervenção no Iraque nunca se confirmaram. Mas se antes isto chegava, agora já não chega, terá igualmente de reconhecer que este acto de "Terrorismo Internacional", que também o é, apenas provocou um agravar do terrorismo islamico, colocando numa posição muito delicada o continente europeu, e para finalizar o nosso primeiro ministro em conjunto com o restante grupo dos Açores, deverá solicitar permissão da ONU para permanecer no Iraque e promover a democratização do país, processo esse que deverá passar para o comando das Nações Unidas, visto que neste momento estamos perante uma invasão ilegal e ilegitima, do qual ninguém me te tira do raciocinio que foi promovida essencialmente por motivos económicos e estratégicos, por um lado para controle das fontes petroliferas iraquianas (não sendo de estranhar a posição que neste processo tomou a França e a Russia, pois são empresas destes países que exploram as jazidas de petroleo iraquiano), e por outro lado, pelo facto do Iraque ter uma posição geo-estratégica muito importante, visto que está junto a países como a Siria e o Irão.
PS: Será que o nosso José Manuel Durão Barroso foi assim tão ingénuo???
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